Câmara de Ouro Preto quer engenharia e arquitetura gratuitas para a população

Câmara de Ouro Preto quer engenharia e arquitetura gratuitas para a população

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Câmara de Ouro Preto quer engenharia e arquitetura gratuitas para a população

Câmara de Ouro Preto quer engenharia e arquitetura gratuitas para a população

A Câmara Municipal de Ouro Preto promoveu, na última segunda-feira, 22, uma audiência pública para discutir a implantação de um escritório de engenharia e arquitetura públicas em Ouro Preto. A proposta é que o serviço ofereça plantas e projetos técnicos às pessoas que não tem condições de pagar pela contratação de um engenheiro ou de um arquiteto.

O projeto para a implantação do escritório já foi elaborado pela Secretaria Municipal de Patrimônio e Planejamento Urbano e deve ser efetivado em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), o Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET) de Ouro Preto, o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), a Câmara Municipal e a Associação Patrimonial de Ouro Preto (Apop)

A engenharia e a arquitetura públicas em Ouro Preto devem funcionar nos moldes do trabalho desenvolvido pela Escola de Arquitetura da Ufmg em Sabará e em Cataguases. Nesses municípios, alunos do curso de arquitetura atendem à população de baixa renda com o apoio da prefeitura e de outras entidades. No caso de Ouro Preto, além dos estudantes de arquitetura da Ufmg, estudantes dos cursos de engenharia e direito da Ufop farão parte do escritório. “Em Ouro Preto a questão do patrimônio cultural será fundamental tanto para pensar a preservação do núcleo histórico como para pensar a expansão urbana, para onde a cidade vai crescer e como garantir que as habitações que serão construídas sejam dignas e tenham qualidade arquitetônica”, declarou Leonardo Castriotta, diretor da Escola de Arquitetura da Ufmg, que participou da audiência pública no dia 22. Castriotta ressaltou que a participação dos vereadores é um fator que contribui para o sucesso do projeto em Ouro Preto.

Para o vereador Flávio Andrade (PV), com a audiência a Câmara deu continuidade ao processo de debates sobre a organização do desenvolvimento urbano de Ouro Preto. “É preciso oferecer à comunidade ouropretana não só a fiscalização e a cobrança, mas também a orientação para que ela possa construir da maneira correta”, constatou.

A audiência pública que tratou da arquitetura e da engenharia públicas foi a 39° realizada pela atual Legislatura. Conforme o presidente da Câmara, Wanderley Rossi Kuruzu (PT), a criação do Centro de Apoio Psico-Social (Caps) no Padre Faria, do projeto para o Parque das Andorinhas, do Parque Arqueológico do Morro da Queimada e do Conselho Municipal de Segurança Pública são algumas das iniciativas concretizadas depois de audiências promovidas pelo Legislativo ouropretano.
“As audiências procuram debater com a comunidade seus principais problemas e encontrar soluções para estes desafios. Com a implantação do escritório de engenharia e arquitetura públicas, a população de baixa renda terá mais um benefício importante para a melhora de sua qualidade de vida”, concluiu Kuruzu.

(Legenda foto) Da esquerda para a direita, o vereador Flávio Andrade, o coordenador do Núcleo de Apoio Pedagógico da da Ufop, Jorge Adílio Pena, o diretor da Escola de Arquitetura da Ufmg, Leonardo Castriotta, o presidente da Câmara, Wanderley Rossi Kuruzu, o Secretário de Patrimônio, Gabriel Gobbi, a diretora do Cefet, Maria Glória Santos Laia, a inspetora do Crea em Ouro Preto, Marcela Grobério, o representante do Iphan, Geraldo Vítor Cota e o presidente da Apop, Vicente Custódio, na audiência que discutiu a implantação do escritório de arquitetura e engenharia públicas em Ouro Preto.

Publicado por: Assessoria de Comunicação em 24/05/2006

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